sexta-feira, 31 de agosto de 2018

SETEMBRO - Vermelho: O nono mês do ano fica vermelho para ressaltar a importância de cuidarmos da saúde do coração.

Os diversos tipos de doenças relacionadas ao coração estão no topo do ranking ds problemas de saúde que mais matam no mundo


 Quando se alerta para a importância dos cuidados com o coração há um motivo muito sério por trás: Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo inteiro.
Somente no Brasil elas são responsáveis por mais de 300 mil mortes por ano, o que serve de alerta para quem não tem o hábito de fazer exames periódicos, conforme alerta o cardiologista Ronaldo de Assis Sobrinho. “Se for pensar bem, dá uma média de uma morte a cada dois minutos, números que assustam e justificam as inúmeras campanhas para que as pessoas cuidem melhor da saúde e do coração”.


Causas principais

O especialista destaca alguns fatores causadores das doenças cardiovasculares que não podem ser alterados. Entre eles, a predisposição genética. Mas, mesmo assim, são os maus hábitos que antecipam e agravam o adoecimento.
“Temos casos em que pessoas com histórico familiar desenvolveram tardiamente um problema cardíaco por manter hábitos de vida saudáveis, ao mesmo tempo em que outros não eram predispostos e adoeceram”, reforça Sobrinho.
Para o cardiologista, é muito fácil apontar entre brasileiros o que coloca uma pessoa em risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “O já tão criticado sedentarismo, que leva ao sobrepeso e à obesidade, juntamente com uma alimentação rica em gordura saturada, é uma espécie de bomba relógio para o coração”, destaca. Sobrinho.
O médico lembra ainda que hipertensão, diabetes e tabagismo são outros vilões de quem se preocupa em não desenvolver doenças cardiovasculares.


As 10 doenças cardiovasculares mais comuns

Para ficar atento e evitar que as doenças cardiovasculares se agravem, e levem à morte súbita, é sempre importante um acompanhamento criteriosos. Principalmente para quem já tem casos na família. Veja a seguir as principais doenças cardiovasculares e como elas se manifestam: 

1) Angina.

Muitas pessoas não sabem, mas especialistas não consideram a angina como uma doença, mas sim um dos sinais de que algo não vai bem com o coração. Chamada de angina pectoris¸ trata-se de uma dor forte ou desconforto localizado bem no centro do peito. Normalmente surge junto com outros sintomas, como uma sensação de pressão, aperto ou queimação acima do tórax.
Em casos mais graves a dor pode também se espalhar para os braços, costas, pescoço ou mandíbulas. É causada pela interrupção parcial da passagem do sangue para o coração, impedindo que ele receba oxigênio e nutrientes suficientes para continuar funcionando normalmente.

2) Aneurisma da aorta abdominal.

Trata-se de uma dilatação preenchida com sangue localizada na parte da aorta que passa pelo abdômen. Há um grande risco de que, com o tempo, esta protuberância venha a enfraquecer, podendo se romper e levando a uma hemorragia interna. Na maioria dos casos não apresenta sintomas, sendo diagnosticada em exames de rotina.
Não há uma causa definida para esta doença cardiovascular, mas acredita-se que possa estar relacionada a uma fragilidade na parede da aorta, ou mesmo por uma obstrução das artérias (aterosclerose). O fator hereditário também não é afastado pelos especialistas.

3) Arritmia.

Pode ser definida como um distúrbio do batimento ou ritmo cardíaco, tendo como sintoma o batimento muito rápido (taquicardia), muito lento (bradicardia) ou mesmo irregular. Geralmente é causada por problemas no sistema elétrico de condução do coração, podendo ser motivadas por:

 4) Ataque cardíaco.

cardiomiopatia, artérias bloqueadas, hipertensão, diabetes, hipertireoidismo, fumo, alcoolismo, consumo exagerado de cafeína, uso de drogas em geral e estresse.

5) Ataque cardíaco (infarto agudo do miocárdio).

É provocado pela falta de sangue e oxigênio no músculo cardíaco, em função de uma obstrução da artéria coronária. Os principais sintomas são:
  • dor no peito;
  • sudorese;
  • falta de ar;
  • mal estar súbito.
Especialistas indicam que logo aos primeiros sinais de ataque cardíaco é importante levar o paciente imediatamente ao hospital, uma vez que o risco de morte vai aumentando em 10% a cada minuto. Até que o atendimento seja feito por profissionais, a massagem cardíaca pode ajudar a reduzir os danos.

6) Doença cardíaca congênita (cardiopatia congênita).

Trata-se de uma alteração na estrutura do coração presente desde o desenvolvimento do feto, ainda na gestação. Dados da American Heart Association indicam que este problema afeta cerca de 1 em cada 100 crianças.

7) Doença vascular periférica.

É um problema gerado pelo acúmulo de gordura nas artérias periféricas (braços, pernas), causando a redução ou mesmo obstrução do fluxo sanguíneo. Os principais sintomas são dores nos membros, dormência e queda de temperatura local.

8) Endocardite.

É também conhecida como infecção valvular, tratando-se de uma infecção no endocárdio (revestimento interno do coração). Na maioria dos casos é causada por bactérias (stafilococos aureus, enterococos, estreptococos viridans) ou germes que saem de outra parte do corpo e chega áreas já afetadas do coração por meio da corrente sanguínea.
Entre os principais sintomas estão febre e calafrios, fadiga, dor nos músculos e articulações, sudorese noturna, respiração curta, palidez e tosse persistente. Somente em casos raros a doença atinge pessoas com o coração saudável.  

8) Insuficiência cardíaca.

Também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, é quando o coração não possui mais força para fazer o bombeamento de sangue para o resto do corpo. Divide-se em dois tipos:
  • Sistólica§ nos casos em que o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração!
  • Diastólica§ quando estes músculos ficam rígidos e não se enchem suficientemente de sangue!
Trata-se de uma doença que se desenvolve com o passar do tempo, sendo que apenas em alguns casos é possível que venha a surgir de maneira repentina. Pode afetar todo o músculo cardíaco ou apenas de um dos lados.

9) Miocardite.

Pode-se definir como a inflamação de um músculo do coração chamado de miocárdio, podendo ser causada principalmente por infecções por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, uso de certos medicamentos, doenças autoimunes, consumo exagerado de álcool ou drogas.
Muitas vezes apresenta poucos ou mesmo nenhum sintoma. Entre as consequências da doença podemos citar a falência da bomba cardíaca (redução de sua capacidade de bombear sangue), além de causar arritmias cardíacas.

10) Tumores no coração.

É considerado tumor todo tipo de crescimento celular anormal, podendo ser benigno ou maligno (câncer). Quando sua origem é no próprio coração, chama-se primário ou primitivo, mas os deste tipo são bem raros. Os mais comuns são os denominados secundários, casos em que são originados da metástase de tumores malignos em outras partes do corpo e vão para o coração.
A maior parte dos tumores primários do coração são benignos (75%), enquanto os secundários são sempre malignos. Em muitos os tumores no coração não apresentam sintomas, podendo levar, em pouco tempo, ao surgimento de outras disfunções cardíacas fatais. Entre as quais, a insuficiência cardíaca súbita, caracterizada por arritmias cardíacas e queda brusca da pressão arterial.
“A instrução que podemos dar a todas as pessoas é: não deixem de fazer exames periódicos, principalmente aquelas pessoas que levam um estilo de vida menos saudável. Apesar de ser considerado o músculo mais forte do corpo, o coração pode estar sofrendo para manter a vida de quem o carrega”, conclui Sobrinho
Fonte
http://arevistadamulher.com.br/patologia/content/2406761-conheca-as-10-doencas-cardiovasculares-mais-comuns-e-cuide-se-melhor 

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

STJ determina pagamento adicional de 25% a aposentados que precisam de assistência de terceiros

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira que aposentados que necessitam de assistência de terceiros, como cuidadores e enfermeiros, por exemplo, têm direito a receber um adicional de 25 por cento em seus benefícios, ainda que a soma total da aposentadoria ultrapasse os limites previstos em lei.



A decisão foi tomada por 5 votos a 4 pela 1ª Seção do tribunal e vale para todas as modalidades de aposentadoria, quando houver comprovação de que há necessidade de assistência, informou o STJ. A decisão tende a ser seguida por instâncias inferiores em pedidos semelhantes.
Em dezembro, o tribunal havia suspendido a tramitação das ações sobre o mesmo tema em tramitação no país, uma vez que a 1ª Seção decidiria o tema. O colegiado reúne os dez ministros especializados em Direito Público e julga processos em que há divergência entre as duas Turmas especializadas no tema.
O tribunal informou não saber do impacto orçamentário da decisão. O Ministério da Fazenda não comentou o veredito, mas disse por intermédio de sua assessoria de imprensa que está analisando o caso e eventuais recursos.
A decisão foi tomada a partir do voto da ministra Maria Helena Costa, que ampliou o entendimento sobre a necessidade de apoio governamental aos aposentados que precisam de assistência. O processo visava o pagamento de adicional apenas para os aposentados por invalidez, mas a decisão abrange todas as categorias de aposentadoria.
“Não podemos deixar essas pessoas sem amparo”, disse a ministra, segundo comunicado do STJ.
Fonte:
https://www.dci.com.br/economia/stj-determina-pagamento-adicional-de-25-a-aposentados-que-precisam-de-assistencia-de-terceiros-1.734337 

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Ministério da Saúde atualiza casos de sarampo no Brasil

Até o dia 14 de agosto, 910 casos foram confirmados no Amazonas e 296 em Roraima. Todos estão relacionados à importação




O Ministério da Saúde atualizou, nesta terça-feira (14), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Até o dia 14 de agosto, foram confirmados 910 casos de sarampo no Amazonas, 5.630 permanecem em investigação. Já o estado de Roraima confirmou 296 casos da doença e 101 continuam em investigação. Entre os confirmados, 17 casos foram atendidos no Brasil e recebendo tratamento, mas residem na Venezuela.
Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.  Alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (1), Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Rondônia (1) e Pará (2). O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos Estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados.
Até o momento, no Brasil, foram confirmados 6 óbitos por sarampo, sendo 4 óbitos no estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 2 óbitos no estado do Amazonas (brasileiros). 
Dados sobre sarampo, acesse: www.saude.gov.br/sarampo sobre poliomielite, acesse: www.saude.gov.br/poliomielite

Campanha Nacional de Vacinação

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Sarampo se estenderá até o dia 31 de agosto e pretende vacinar 11,2 milhões de crianças. O dia D de mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos no país. A meta é vacinar pelo menos 95% das crianças, para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. Todas as crianças entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de vacinação, independente da situação vacinal anterior. A madrinha da campanha deste ano é a apresentadora Xuxa, eterna rainha dos baixinhos. 

Eliminação do Sarampo

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado, interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses.
Entre 2013 e 2015, ocorreram surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, sendo registrados neste período 1.310 casos da doença. O maior número de casos foi registrado nos estados de Pernambuco e Ceará.
Nos surtos de sarampo ocorridos no Ceará e em Pernambuco entre 2013 e 2015, as ações de bloqueio e campanha de vacinação foram realizadas pelo Ministério da Saúde - em conjunto com os estados e municípios - foram eficientes e resultaram na interrupção da transmissão da doença. Em 2017, casos de sarampo em venezuelanos que adentraram no estado de Roraima foram confirmados, ocasionando um surto da doença no estado, com ampliação de casos da doença para Manaus em 2018. O Ministério da Saúde permanece monitorando a situação do sarampo em todo o país, especialmente em Roraima e no Amazonas, e as medidas de controle e prevenção já estão sendo realizadas.

Ações de enfrentamento

Desde fevereiro, o Ministério Saúde tem mantido equipes técnicas nos estados do Amazonas e Roraima para apoiar, acompanhar as ações e prestar orientação no enfrentamento da situação. A pasta tem qualificado profissionais de saúde com o objetivo de possibilitar a identificação de sinais e sintomas que definem um caso suspeito de sarampo, além da adoção de outras ações de vigilância epidemiológica de forma oportuna.
Além disso, o Ministério da Saúde apoiou os gestores locais dos dois estados na revisão de prontuários e fichas de atendimento, com o intuito de encontrar casos de sarampo que não tenham sido identificados oportunamente e descartar casos suspeitos que não se encaixem na definição de caso. Também foi realizada intensificação vacinal nos estrangeiros presentes no posto da Polícia Federal, em Roraima.
Foi elaborado, ainda, um plano de fortalecimento da vigilância epidemiológica do sarampo no estado do Amazonas, considerando eixos prioritários de atuação: municípios com mais de 75 mil habitantes, Região Metropolitana de Manaus, Municípios Sede de DSEI, Municípios de fronteira com outros países, Municípios Polo e Comunicação. Para o enfrentamento da situação do sarampo no estado do Amazonas, estão em andamento o bloqueio vacinal, a intensificação vacinal, a varredura (vacinação casa a casa), assim como estratégias de isolamento de casos suspeitos/confirmados durante o período de transmissibilidade.

Coberturas vacinais

A meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Em 2017, dados preliminares apontam que a cobertura no Brasil foi de 85,2% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,9% na segunda dose (tetra viral).
Fonte:
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44008-ministerio-da-saude-atualiza-casos-de-sarampo-no-brasil-08-2018 

sábado, 11 de agosto de 2018

Monsanto é condenada em 1ª instância nos EUA por relação entre câncer e herbicida

 Multinacional deve pagar quase 290 milhões de dólares a Dewayne Johnson, vítima de um linfoma incurável causado pelo produto, segundo a decisão judicial

Caso é o primeiro processo a ser julgado envolvendo o herbicida de glifosato da empresa Roundup 

 Monsanto, que já não goza de boa reputação, recebeu um duro golpe na sexta-feira, 10 de agosto, após perder o primeiro julgamento por causa de um herbicida de glifosato nos Estados Unidos. Um júri de San Francisco ordenou que o gigante industrial pague quase 290 milhões de dólares (cerca de 1,1 bilhão de reais) em danos a Dewayne Johnson por não advertir que o glifosato contido no herbicida era cancerígeno. Johnson desenvolveu um linfoma não-Hodgkin incurável que, segundo ele, apareceu após utilizar os produtos da empresa nos terrenos escolares da cidade de Benicia, na Califórnia, razão pela qual processou a multinacional. O juiz de primeira instância concluiu que a companhia agiu com “malícia” e que seu herbicida Round Up, assim como sua versão profissional Ranger Pro, contribuiu “substancialmente” para a doença terminal de Johnson. A resposta da empresa, quase imediata, foi que vai recorrer. “A decisão de hoje não muda o fato de que mais de 800 estudos e revisões científicas, além de conclusões da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) e das autoridades reguladoras do mundo todo, respaldam o fato de que o glifosato não causa câncer e não causou o câncer do Sr. Johnson”, afirmou Scott Partridge, vice-presidente da Monsanto.Johnson, de 46 anos, tem um linfoma não-Hodgkin incurável que ele atribui ao fato de ter aplicado os agrotóxicos Round Up e Ranger Pro nos terrenos da escola onde trabalhou entre 2012 e 2014. O caso se baseou nas conclusões do Centro Internacional de Pesquisa do Câncer, uma agência da Organização Mundial da Saúde (OMS) que em 2015 catalogou o glifosato como “provavelmente cancerígeno”.É a primeira vez que a Monsanto, adquirida pela alemã Bayer em junho por 66 bilhões de dólares (251 bilhões de reais), está no banco dos réus devido aos potenciais efeitos cancerígenos desses produtos que contêm glifosato, uma substância polêmica. Os especialistas concordam que a decisão judicial pode abrir as portas a centenas de novos processos. O maior produtor mundial de sementes transgênicas tem uma reputação ruim e é uma das companhias mais controvertidas no universo corporativo global. Não parece que vá abandonar essa fama tão cedo.

Fonte:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/11/internacional/1533943809_652713.html 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Brasil já tem mais de mil casos de sarampo em 2018, segundo Ministério da Saúde

Amazonas e Roraima são os estados mais afetados. Número de casos em investigação no Amazonas passa de 4 mil.

 

 

O Brasil já tem mais de mil casos confirmados de sarampo em 2018. O número foi atualizado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (1º). São 1053 casos confirmados até o dia 1º de agosto, um aumento de 232 casos desde o dia 17 de julho.
Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos de sarampo no país.
Segundo o Ministério, desde 2001 não há registros de transmissão autóctone (quando ela ocorre dentro do território). Entre 2013 e 2015, houve surtos de casos importados, sendo a maioria nos estados de Pernambuco e no Ceará. Foram registrados 1.310 casos da doença no período de trêz anos.

Surto no AM e RR

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo no Amazonas e em Roraima e em ambos os casos os surtos estão relacionados à importação do vírus. Estes estados concentram 97% dos casos confirmados em 2018.
"Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela", diz o Ministério. O número de casos que ainda estão sendo investigados no Amazonas chama atenção: 4.470. Enquanto em Roraima, 106 casos são analisados.
Outros 5 estados brasileiros também registraram casos da doença. Rio de Janeiro teve 14 casos confirmados e no Rio Grande do Sul foram 13. Segundo o Ministério, estes casos também estão relacionados à importação do vírus.
Em 2016, o país ganhou certificado de eliminação do sarampo pela Organização Pan-Americana de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o país luta para manter este certificado.
"Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado, interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses", diz a nota. 

Casos de sarampo no Brasil em 2018

Estado Nº de casos
Amazonas 742
Roraima 280
Rio de Janeiro 14
Rio Grande do Sul 13
Pará 2
São Paulo 1
Rondônia 1

Campanha de vacinação

O Ministério lançou a campanha de vacinação de 2018 e tem o objetivo de imunizar mais de 11 milhões de crianças contra o sarampo e a poliomelite. A meta é chegar a pelo menos 95% delas.
A partir do dia 6 de agosto, crianças entre 1 e 5 anos podem ir ao posto de saúde receber vacina contra a poliomielite e o sarampo mesmo se já tomaram o imunizante anteriormente (desde que não nos últimos 30 dias).
Esse tipo de campanha de reforço, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.

Sarampo no mundo

A Organização Mundial da Saúde divulgou uma alta no número de casos da doença em todo o mundo. A baixa cobertura vacinal em alguns países, como o Brasil, contribuiu para volta da doença - foram 173.330 casos no planeta em 2017, um aumento de 41 mil casos em apenas um ano.
Globalmente, 85% das crianças foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida, através dos serviços de saúde de rotina e 67% com uma segunda dose.
Apesar disso, segundo o relatório da OMS, os níveis de cobertura permanecem bem aquém da cobertura de imunização contra o sarampo recomendada pela organização, que é de pelo menos 95% para evitar surtos, evitar mortes evitáveis ​​e alcançar metas de eliminação regional.

  TRANSFERÊNCIA DE DATA DO PROGRAMA DE SAÚDE PREVENTIVA TRIUNFO - RS TRANSFERIDO PARA DATA  AINDA NÃO MARCADA  Saudações a todos. Prezadas (...