quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata



O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O que é a próstata?
É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

Sintomas:

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Fatores de risco:

• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.

Prevenção e tratamento:

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Fonte:

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Campanha Outubro Rosa 2018

A evolução do câncer de mama e as terapias mais assertivas

 

 

Assim como uma mulher nunca é igual a outra, por mais parecida que seja aos nossos olhos, o câncer de mama não é uma doença única. Com a evolução da oncologia, sabemos hoje que existem diferentes subtipos de câncer de mama que se comportam de maneiras distintas, com prognósticos e tratamentos diversos.

 O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre as mulheres em todo mundo. Para este ano, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), serão 57.960 novos casos.  A incidência do câncer de mama é ainda crescente no Brasil por dois motivos: o envelhecimento da nossa população e o desenvolvimento de novas técnicas diagnósticas. Em contra partida, enquanto em países desenvolvidos como os EUA a mortalidade por câncer de mama vem caindo ao longo dos anos, devido aos novos tratamentos e ao diagnóstico precoce, no Brasil, pelo acesso restrito a saúde, a mortalidade ainda vem aumentando.



O mais importante no tratamento do câncer de mama hoje é a abordagem multidisciplinar e individualizada para cada paciente. Antes de programar o melhor tratamento, o oncologista deve avaliar qual é o subtipo molecular de câncer de mama daquela paciente, pois somente assim poderá saber se determinado remédio ou procedimento será eficaz em combater a doença. “Esse momento é crucial para termos sucesso no combate a doença, tanto no tratamento curativo, que é a maioria dos casos, quanto no controle da doença avançada, que possibilita a paciente não só viver mais, mas também viver melhor. O entendimento da biologia tumoral e das novas terapias alvo são fundamentais para obter sucesso, e é isso que vai orientar a escolha do tratamento de forma individual para cada caso.”, diz a doutora Maíra Tavares, Oncologista do Grupo da Oncologia Mamária da Clínica AMO – Assistência Multidisciplinar em Oncologia.


A quimioterapia, tratamento mais conhecido e mais temido contra o câncer, pode não ser a opção mais assertiva para todas as pacientes. “No câncer de mama metastático receptor hormonal positivo, por exemplo, o principal tratamento é a hormonioterapia, que  é uma terapia alvo muito eficiente, em forma de comprimidos e com poucos efeitos colaterais”, afirma a especialista.


 A heterogeneidade tumoral tem testado a ciência a todo tempo. A genética vem sendo a maior aliada dos pacientes com câncer, já que identificando as mutações responsáveis pelo crescimento tumoral, ela possibilita o desenvolvimento de novas drogas direcionadas. “A avaliação do DNA tumoral hoje já pode ser feita até por uma amostra de sangue do paciente com câncer metastático, é o que chamamos de “biopsia líquida”. Através desta técnica, podemos avaliar quais as mutações presentes naquele tumor e qual a melhor terapia disponível para aquela alteração”, conclui Dra. Maira.



Como identificar o câncer de mama

A grande maioria dos casos de nódulos nas mamas são benignos e não apresentam riscos para desenvolvimento de câncer. Mas, só é possível identificar a presença de tumores e suas características por meio de exames médicos específicos:
  • Mamografia: grande aliada nos diagnósticos precoces do câncer de mama, a mamografia é capaz de identificar tumores invisíveis ao toque, mas não é capaz de indicar se são benignos ou malignos.
  • Biópsia: por meio da remoção de uma amostra de tecido da mama, é possível avaliar por microscópico as características exatas do tumor, isto é, se é benigno ou maligno. Trata-se da melhor forma de identificação do câncer de mama.
  • Ultrassonografia: geralmente feita em pacientes mais jovens, uma vez que a densidade da mama da mulher mais nova dificulta a percepção da presença de nódulo.
  • Palpação dos seios: durante a consulta, um doutor experiente é capaz de utilizar esse método para contribuir com o diagnóstico, surpreendendo os tumores perceptíveis pelo toque.

Estágios do câncer de mama

O câncer de mama pode ser invasivo ou não. No estágio em que não é invasivo é chamado de in situ: ele fica isolado em um ponto da mama, revestido por uma membrana que impede seu transporte para outras partes do organismo. Quando essa membrana se rompe, o câncer se torna invasivo e pode se transportar para outros órgãos e também produzindo as temidas metástases.
Os estágios do câncer de mama são divididos em quatro, dependendo de sua evolução:

Estágio 1: tumor relativamente pequeno e ainda contido, sem se espalhar;
Estágio 2: tumores maiores, medindo até 2 cm, e/ou que se espalharam para os gânglios linfáticos mais próximos.

Estágio 3: tumores com mais de 5 cm ou que já invadiram os tecidos próximos ou se espalharam para os linfonodos adjacentes.
Estágio 4: tumores de qualquer tamanho com a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases) e, geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas.

Nas fases iniciais, quando o nódulo ainda é menor do que 1 cm, as chances de cura do câncer são de 95%. Nesse caso, ainda não é possível senti-lo pelo exame do toque, mas é possível identificá-lo na mamografia.

Por esse motivo, toda mulher a partir dos 40 anos deve realizar uma mamografia por ano, especialmente porque, apesar de campanhas como o Outubro Rosa, mais de 60% dos casos de câncer de mama ainda são diagnosticados nos últimos estágios da doença.





Fonte:
http://portalhospitaisbrasil.com.br/a-evolucao-do-cancer-de-mama-e-as-terapias-mais-assertivas/ 
http://blog.consultadobem.com.br/cancer-de-mama-quais-sao-os-estagios-e-como-identificar/ 
https://saude.abril.com.br/medicina/outubro-rosa-2018-mensagens-importantes-sobre-o-cancer-de-mama/

  TRANSFERÊNCIA DE DATA DO PROGRAMA DE SAÚDE PREVENTIVA TRIUNFO - RS TRANSFERIDO PARA DATA  AINDA NÃO MARCADA  Saudações a todos. Prezadas (...