sábado, 26 de agosto de 2017

Entenda o saque do PIS/Pasep para idosos

Em medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (24), o governo federal autorizou a antecipação do saque dos recursos do fundo PIS/Pasep para os cotistas idosos.
Os pagamentos serão liberados entre outubro e março do próximo ano, em calendário a ser definido pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil – instituições responsáveis pela administração desses recursos. Com isso, o governo federal espera injetar R$ 15,9 bilhões na economia brasileira, beneficiando cerca de 8 milhões de pessoas, a exemplo do que ocorreu com o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que possibilitou a entrada de R$ 44 bilhões em circulação
Como a medida vai funcionar?
O benefício estará disponível para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos que participam do fundo. Antes, o acesso aos recursos do fundo só era possível aos idosos a partir dos 70 anos, ou em situações de aposentadoria ou pensão por invalidez, entre outras circunstâncias especiais.
O cronograma de retirada dos recursos será divulgado em breve, mas a sistemática será similar à ocorrida com as contas inativas do FGTS.
Como verifico meu saldo?
O dinheiro já estará disponível a partir de outubro e o contribuinte da iniciativa privada poderá entrar em contato com a Caixa Econômica Federal – responsável pelo PIS – para saber seu saldo. Já os servidores públicos deverão consultar o Banco do Brasil, responsável por administrar os recursos do Pasep.
Como o dinheiro será sacado?
A exemplo do que ocorreu com o saque das contas do FGTS, os cotistas que têm direito ao PIS/Pasep poderão optar por obter o recurso via crédito automático, conta em depósito ou poupança ou por meio da folha de pagamento. Na hipótese do crédito automático, segundo a medida provisória, o interessado poderá optar por transferir os recursos a outra instituição financeira de sua escolha em até três meses.
Qual a estimativa de recursos nesses fundos?
De acordo com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o saldo médio por cotista era de R$ 1.187 até junho do ano passado. Além disso, a maioria dos beneficiários tem ao menos R$ 750,00 a serem resgatados.
Quem tem direito ao benefício?
Têm direito a realizar o saque os idosos que se encaixam nos termos da medida provisória e tenham recursos aplicados até 1988, e que ainda não foram resgatados. Foi neste ano que se encerrou a arrecadação de recursos para contas individuais.
O que é PIS/Pasep?
O PIS/Pasep é um fundo constituído da unificação dos recursos vindo do Programa de Integração Social (PIS), no caso dos trabalhadores do setor privado, e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), de servidores públicos. Eles foram criados com o intuito de integrar o empregado no desenvolvimento das empresas e assegurar ao trabalhador o uso do patrimônio individual, estimular a poupança e corrigir distorções na distribuição de renda.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Diário Oficial da União, Ministério do Planejamento eTesouro Nacional

Cirurgião britânico diz que coração artificial é melhor que o transplantado


 

DÉBORA MACHADO
OXFORD, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Milhares de pacientes que precisam de um coração novo mas não conseguem um transplante estão morrendo por não terem acesso à tecnologia de ponta, diz o cirurgião Stephen Westaby, da Universidade de Oxford, em seu livro "Fragile Lives" (sem tradução em português), onde conta os casos mais envolventes de sua carreira, marcada por inovações no uso de corações artificiais.
Corações artificiais podem reduzir os sintomas e prolongar a vida de pacientes com insuficiência cardíaca por anos, permitindo-lhes esperar por um transplante em casa e até mesmo servir de solução permanente para os que não se qualificam para receber um coração transplantado.
Porém, com modelos chegando a custar em torno de R$ 500 mil, o acesso aos aparelhos é restrito até em sistemas de saúde pública de países desenvolvidos.
Westaby, que ainda investe na construção de novos modelos de coração artificial, mostrou que humanos não precisam de batimentos para viver. Pacientes que passam pelo procedimento ganham um coração artificial que não produz pulso, e precisam recarregar as baterias com um cabo implantado na base do crânio. Um pequeno preço por mais tempo de vida com qualidade, argumenta o médico.
Pergunta - O livro fala sobre a operação da bebê Kirsty, que tinha uma anomalia e estava prestes a morrer, até que o sr. decidiu realizar um procedimento proposto pelo brasileiro Randas Batista, usado em pacientes com doença de Chagas: remover parte do coração e remodelar sua geometria.
Stephen Westaby - Tinha assistido à palestra de Batista numa conferência e decidi que era a única coisa que ainda poderia tentar para salvar Kirsty. Ele foi criticado pelos americanos porque eles tentaram aplicar a técnica a outras doenças e não funcionou bem. Foi ótimo para Kirsty, ela está saudável hoje, 18 anos depois.
Por que o caso foi marcante?
- Anos depois, uma ressonância magnética mostrou que o coração dela não mostrava sinais dos ataques cardíacos que tinha sofrido. O caso nos ensinou que células-tronco fetais poderiam remover cicatrizes [do músculo cardíaco]. Então começamos a fabricar células-tronco para tratar adultos.
Realizamos um estudo clínico na Grécia e vimos resultados parecidos. Foi um achado extraordinário. Se Kirsty tivesse morrido, não teríamos descoberto essa possibilidade animadora de regeneração.
É possível combinar células-tronco e coração artificial?
- Fizemos isso [primeira fase de estudos clínicos] na Grécia. Colocamos um coração artificial e células-tronco num paciente desesperadamente doente cinco anos atrás e ele hoje vive uma vida normal e pratica caça esportiva.
Partindo de um quadro de deficiência completa, temos agora uma alternativa ao transplante --e há tão poucos transplantes de coração que, no Reino Unido, apenas em torno de 1% das pessoas que precisam de um o conseguem.
Estamos próximos de um tempo em que ter um coração artificial será tão bom quanto um transplante de coração?
- Muitos centros de transplante alemães hoje recomendam corações artificiais como primeira linha de tratamento e o transplante de coração se houver problema com o dispositivo. As coisas estão mudando.
Eu tive alguns pacientes com corações artificiais aos quais foi oferecido um transplante de coração depois de dois ou três anos que eles viviam com seus dispositivos e eles recusaram, devido à perda da qualidade de vida.
Se você passa por um transplante de coração, as drogas imunossupressoras que terá que tomar podem causar câncer e outros problemas. Pelo caminho que tenho trilhado, deve-se tentar melhorar a condição do próprio coração dos pacientes com células-tronco enquanto eles têm um dispositivo implantado. Isso se eles puderem pagar, porque sistemas de saúde pública não poderão pagar.
O sr. tem criticado o sistema de sistema de saúde pública do Reino Unido por não pagar pelo uso de corações artificiais para pacientes que não se qualificam a um transplante.
- Acredito que cirurgiões [da rede pública] não deveriam ser obrigados a virar as costas a pacientes arfando e que vão morrer desnecessariamente. Deveria um sistema de saúde de primeiro mundo usar tecnologia moderna para prolongar a vida ou deveria deixar jovens pacientes com insuficiência cardíaca morrerem miseravelmente?
Fonte da Informação:

  TRANSFERÊNCIA DE DATA DO PROGRAMA DE SAÚDE PREVENTIVA TRIUNFO - RS TRANSFERIDO PARA DATA  AINDA NÃO MARCADA  Saudações a todos. Prezadas (...