Sífilis está de volta com grande impacto, agora na versão Epidemia
Apesar de ainda ser tabu para muitas pessoas, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) estão presentes cada vez mais sociedade moderna. Entre as DSTs que retornaram está a sífilis que, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, entre 2010 e 2015 houve um aumento de mais de 5.000%.
A sífilis é uma doença originada na Idade Média causada pela bactéria Treponema Pallidum.
Segundo o ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli, a doença pode
ser transmitida por diversas formas: sexualmente, de mãe para filho, por
transfusão de sangue ou por contato direto com o sangue contaminado.
“Surge como uma pequena ferida nos órgãos sexuais e com ínguas nas
virilhas. As feridas são indolores e não apresentam pus. Após um certo
tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa
impressão de estar curada. Se não tratada precocemente, pode comprometer
olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso”, alerta o
médico.
Em 2016, foram mais de 10 mil casos de sífilis registados no estado.
Apesar de ter cura, todos os dias a doença faz novas vítimas no país. Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, a cada ano são 12 milhões de novos casos em todo o mundo.
A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transferida também da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. A infecção é tratada geralmente com penicilina.
A doença se manifesta de quatro forma diferentes: primária, secundária, terciária e na forma congênita.
Em todo o mundo, a doença na gestação é responsável por 29% das mortes perinatal, 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos
Quando não tratada a sífilis afeta: olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e do Unicef tinha estabelecido uma previsão de redução para 0,5% caso de sífilis congênita em cada bebê nascido vivo no Brasil, porém os dados, que antes eram de um em cada mil, saltou para 6,5 em mil em 2015. “Vimos acontecer exatamente o contrário.
Os dados oficiais mais recentes, do Boletim Epidemiológico de 2016 do Ministério da Saúde, indicam que, entre 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes de 20,9%, e a congênita de 19%. Em 2015, o número total de casos notificados de sífilis adquirida no Brasil foi de 65.878, sendo os homens 60,1% deles.
http://midiabahia.com.br/saude/2017/05/26/sifilis-esta-de-volta-com-grande-impacto-agora-na-versao-epidemia/?fbclid=IwAR25ThcTvgtxZvsBR6sTvtigE1GKFbQBax-25fO4L0oiUvCie4MMQuDTjE0
http://midiabahia.com.br/saude/2017/10/07/sifilis-na-bahia-so-em-2017-ja-sao-mais-de-5-mil-casos-ate-setembro/
http://midiabahia.com.br/slide/2016/10/28/sifilis-como-identificar-e-tratar/
http://midiabahia.com.br/saude/2017/06/10/sifilis-avanca-entre-bebes-no-brasil-e-contraria-metas-da-unicef/
Sífilis na Bahia, só em 2017 Foram mais de 5 mil casos até setembro
Os casos de sífilis na Bahia seguem altos, mas a expectativa é que o
número de novos casos, fiquem abaixo do ano anterior, somente em 2017, a
SESAB – Secretária da Saúde da Bahia, já registrou 5.345 casos até
setembro, e cinco mortes. Desse total, 795 são casos congênitos, 1.222
em gestantes, 1. 510 em homens e 1.818 em mulheres. No ano passado,
foram diagnosticados 10.872 casos da doença em todo o estado, com 13
mortes.
Apesar de ter cura, todos os dias a doença faz novas vítimas no país. Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, a cada ano são 12 milhões de novos casos em todo o mundo.
A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transferida também da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. A infecção é tratada geralmente com penicilina.
A doença se manifesta de quatro forma diferentes: primária, secundária, terciária e na forma congênita.
Em todo o mundo, a doença na gestação é responsável por 29% das mortes perinatal, 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos
Quando não tratada a sífilis afeta: olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.
Sífilis como identificar e tratar
O que é Sífilis?
Sífilis é uma doença sexualmente transmissível
(DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. A sífilis é um mal
silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode
permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se
novamente.
Causas
A sífilis é
causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, que é geralmente
transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos
cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.
Só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a doença pode ser transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto.
Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado.
Só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a doença pode ser transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto.
Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado.
Sintomas de Sífilis
A sífilis desenvolve-se em diferentes estágios, e os sintomas variam
conforme a doença evolui. No entanto, as fases podem se sobrepor umas às
outras. Os sintomas, portanto, podem seguir ou não uma ordem
determinada. Geralmente, a doença evolui pelos seguintes estágios:
primário, secundário, latente e terciário.
Especialista responde: A sífilis pode pular o estágio primário e apresentar sintomas secundários?
Sífilis primária
A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de duas a três semanas após o contágio, formam-se feridas indolores (cancros) no local da infecção. Não é possível observar as feridas ou qualquer sintoma, principalmente se as feridas estiverem situadas no reto ou no colo do útero. As feridas desaparecem em cerca de quatro a seis semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria torna-se dormente (inativa) no organismo nesse estágio.Especialista responde: A sífilis pode pular o estágio primário e apresentar sintomas secundários?
Sífilis secundária
A sífilis secundária acontece cerca de duas a oito semanas após as primeiras feridas se formarem. Aproximadamente 33% daqueles que não trataram a sífilis primária desenvolvem o segundo estágio. Aqui, o paciente pode apresentar dores musculares, febre, dor de garganta e dificuldade para deglutir. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo.Sífilis latente
Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. Esse estágio pode perdurar por anos sem que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca mais se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o próximo estágio, o terciário – e mais grave de todos.Sífilis congênita
A sífilis pode, ainda, ser congênita. Nela, a mãe infectada transmite a doença para o bebê, seja durante a gravidez, por meio da placenta, seja na hora do parto. A maioria dos bebês que nasce infectado não apresenta nenhum sintoma da doença. No entanto, alguns podem apresentar rachaduras nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais graves, como surdez e deformidades nos dentes.Buscando ajuda médica
Procure um especialista se tiver mantido relações sexuais com algum
portador de sífilis. Atenção também para os sintomas: alguns são
idênticos ou muito similares aos sintomas de outras doenças. Consulte um
médico para que ele possa fazer os exames necessários e acertar no
diagnóstico.
Anote todas as suas dúvidas e leve-as ao especialista. Descreva todos os seus sintomas e procure ser o mais claro possível. Isso vai ajudá-lo a realizar o diagnóstico. Você pode fazer alguns questionamentos ao médico, como:
Anote todas as suas dúvidas e leve-as ao especialista. Descreva todos os seus sintomas e procure ser o mais claro possível. Isso vai ajudá-lo a realizar o diagnóstico. Você pode fazer alguns questionamentos ao médico, como:
- Há alguma outra DST que possa despertar os mesmos sintomas em mim?
- Que exames devo fazer para ter certeza de que trata-se de sífilis?
- Como vou saber se estou curado ou se a doença está em seu estado latente?
- Quais cuidados devo tomar com meu parceiro/parceira?
Diagnóstico de Sífilis
Os sintomas da sífilis costumam ser muito similares a sintomas de
outras doenças, então o médico deve realizar exames específicos para
conseguir fazer o diagnóstico. Veja alguns exames que o especialista
poderá solicitar:
- Exame de sangue: bastante comum, pode identificar anticorpos no sangue que estão combatendo alguma infecção. Eles permanecem no sangue por anos, enquanto a bactéria estiver instalada no organismo, por isso o exame pode ser feito também para diagnosticar infecções antigas, cuja transmissão aconteceu há muito tempo.
- Culta de bactérias: o médico pode optar também por recolher amostras de uma secreção expelida por alguma ferida presente no corpo, que será analisada em microscópio. Este tipo de teste só pode ser realizado durante os dois primeiros estágios da sífilis, cujos sintomas envolvem o surgimento de feridas. A análise dessas substâncias pode indicar a presença da bactéria no organismo do paciente.
- Punção lombar: se há a suspeita de que o paciente está com complicações neurológicas causadas pela sífilis, o médico poderá coletar uma pequena amostra do líquido céfalo-raquidiano. As amostras são enviadas para laboratório e analisadas.
Tratamento de Sífilis
Quando diagnosticada precocemente, a sífilis não costuma causar
maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado rapidamente.
O tratamento mais indicado pelos médicos é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção
Especialista responde: Depois de quanto tempo de tratamento a penicilina começa a fazer efeito?
A penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado por especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo que o tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com antibióticos depois de nascer.
Durante o primeiro dia de tratamento, o paciente poderá sentir aquilo que os médicos chamam de reação de Jarisch-Herxheimer, que inclui uma série de sintomas, como febre, calafrios, náuseas, dores nas articulações e dor de cabeça. A boa notícia é que esses sintomas não costumam demorar mais do que um dia.
Durante o tratamento, o paciente deverá fazer visitas regulares ao médico para garantir que está tudo bem.
É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após três, seis, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção. O médico poderá solicitar, também, que o paciente faça um exame específico para HIV, para garantir que o paciente não desenvolverá complicações mais graves por causa do vírus da Aids. A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e secundário. Fonte: Minhas Saúde
O tratamento mais indicado pelos médicos é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção
Especialista responde: Depois de quanto tempo de tratamento a penicilina começa a fazer efeito?
A penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado por especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo que o tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com antibióticos depois de nascer.
Durante o primeiro dia de tratamento, o paciente poderá sentir aquilo que os médicos chamam de reação de Jarisch-Herxheimer, que inclui uma série de sintomas, como febre, calafrios, náuseas, dores nas articulações e dor de cabeça. A boa notícia é que esses sintomas não costumam demorar mais do que um dia.
Durante o tratamento, o paciente deverá fazer visitas regulares ao médico para garantir que está tudo bem.
É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após três, seis, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção. O médico poderá solicitar, também, que o paciente faça um exame específico para HIV, para garantir que o paciente não desenvolverá complicações mais graves por causa do vírus da Aids. A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e secundário. Fonte: Minhas Saúde
Sífilis avança entre bebés no Brasil
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e do Unicef tinha estabelecido uma previsão de redução para 0,5% caso de sífilis congênita em cada bebê nascido vivo no Brasil, porém os dados, que antes eram de um em cada mil, saltou para 6,5 em mil em 2015. “Vimos acontecer exatamente o contrário.
Os dados oficiais mais recentes, do Boletim Epidemiológico de 2016 do Ministério da Saúde, indicam que, entre 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes de 20,9%, e a congênita de 19%. Em 2015, o número total de casos notificados de sífilis adquirida no Brasil foi de 65.878, sendo os homens 60,1% deles.
http://midiabahia.com.br/saude/2017/05/26/sifilis-esta-de-volta-com-grande-impacto-agora-na-versao-epidemia/?fbclid=IwAR25ThcTvgtxZvsBR6sTvtigE1GKFbQBax-25fO4L0oiUvCie4MMQuDTjE0
http://midiabahia.com.br/saude/2017/10/07/sifilis-na-bahia-so-em-2017-ja-sao-mais-de-5-mil-casos-ate-setembro/
http://midiabahia.com.br/slide/2016/10/28/sifilis-como-identificar-e-tratar/
http://midiabahia.com.br/saude/2017/06/10/sifilis-avanca-entre-bebes-no-brasil-e-contraria-metas-da-unicef/
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